A Outra


Autor (a): Maryy Masen

Beta: Kiki Cullen
Shipper: Bella / Edward.
Categorias: Saga Crepúsculo
Gênero: Drama/Romance/Intrigas/ Lemons.
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Estupro, Violência, Sexo
Censura: NC + 18
Obs.: Estória minha, porém todos os personagens pertencem à Stephenie Meyer




Sinopse: 
 Isabella Swan uma jovem de 17 anos, inexperiente e sonhadora, espera conhecer um grande amor, casar, ter filhos e viver feliz para sempre... O sonho de toda adolescente. Porém ver seus sonhos serem destruído por conta da ambição cega de seu pai, Charlie Swan.

Edward Masen aos 21 anos é um empresário bem sucedido, costumasse dizer que tudo que ele toca vira sucesso, isso porque o trabalho sempre veio em primeiro lugar em sua vida. Ele é um dos Homens mais cobiçado entre as mulheres... Porém ele não acredita no amor e seu sangue grego, não permite que suas ordens sejam contrariadas.

A vida como sempre nos reserva supressas e com esses dois não será diferente.


Capítulo 01


– Filha, esta na hora de sair dessa cama.
Esse era um ritual diário de Renée acorda Isabella, para que juntas seguisse seus destinos.
– Bom dia mamãe.
– Bom dia princesa, vamos levante-se. ­Ou vai chegar atrasada em seu primeiro dia de aula.
Renée seguiu até o guarda-roupa de Isabella e pegou seu uniforme escolar, mesmo sua filha estando com 17 anos ela fazia questão de separa sua roupa, tomar café da manha juntas, e saiam para, mas um dia de trabalho retornando a sua casa só à noite.

Isabella foi ao banheiro e em poucos minutos já estava pronta se olhou no espelho, era tão pequena comparada com as garotas que conhecia, seu cabelo escuro na altura dos ombros realçava seus olhos verdes, sorriu ao ver suas pernas de fora por conta da sai do uniforme, adorava as suas pernas longas..

Pegou sua mochila e segui para a cozinha de onde vinha um delicioso cheiro de panquecas, seu prato predileto. Assim que avistou sua mãe sorriu, e foi ao seu encontro, sua mãe nunca tinha perdido a vontade de viver, mesmo depois de ter sofrido nas mãos de Charlie.

Bella se lembrou da conversa que havia tido com sua mãe há dois anos atrás. Ela sempre perguntava como era o pai, se era parecida com ele, se ele havia ficado Feliz quando soube que Renée estava grávida, e pedia para conhecer seu pai, esse era o presente que ela queria ganha de sua mãe. Por esse motivo Renée acho que não poderia esconder mais nada de sua filha e revelou toda sua história.


Renée era muito jovem quando conheceu Charlie cinco anos mais velho que ela, ele vinha de uma família influente de Forks, onde seus pais trabalhavam a vários anos como empregados da família Swan.

Moravam em uma pequena casa dentro da dependência da mansão da família Swan e sempre que chegava da escola ajudava sua mãe a cuida dos afazeres, em um dia comum como tantos outros Charlie a viu, ela estava com uma calça jeans e uma camiseta branca, acabava de chegar da escola e seguia para sua casa, quando foi parada por ele.

– Quem é você?
Renée baixou a cabeça humildemente, pois sabia que os pais dele não gostavam que os filhos dos empregados ficassem zanzando entre a residência.

– Sou a filha do Jardineiro, e da cozinheira
Charlie correu a vista pelo corpo da jovem a sua frente, e percebeu quando ela encolheu os ombros.

– Como se chamas e sua idade?

– Meu nome é Renée e tenho 18 anos. – Falou ela de cabeça baixa.

Charlie acelerou o carro e partiu, ele levava uma vida de boemia entre amigos e mulheres. Não ligava para os negócios da família, por mais que seus pais tentassem colocar um pouco de juízo em sua cabeça, conscientizando-o que ele como filho único herdaria todo patrimônio que com muito esforço seu pai havia construído, porém nenhum argumento adiantava.

Nessa mesma noite a família Swan estava oferecendo uma festa onde seria apresentada a noiva de seu único filho, a moça se chamava Sue Clearwater que vinha de outra família muito importante, seus pais já haviam falecido e ela era apaixonada por Charlie.

Renée acordou no meio da noite e seus pais ainda não haviam voltado, quando aconteciam essas festas eles viravam a noite supervisionando o pessoal que era contratado. Renée foi atraída pelo som da musica que tocava no pátio onde estava acontecendo à festa, sentou em sua varanda admirando de longe todo esplendor.

Fechou os olhos escutando a melodia, era uma canção de amor, lembrou-se de Phill seu grande amigo por quem nutria uma paixão secreta, respirou fundo e antes de abri os olhos, um barulho chamou sua atenção, alguém se aproximava, ela imediatamente se levantou e quando ia entrar foi surpreendida por Charlie.

– Onde pensa que vai?– perguntou Charlie agarrando-a.
O fedor da bebida invadia as narinas de Renée quando ele a espremeu contra a porta e se apossou da boca dela, ela prendeu os lábios em uma tentativa de impedir-lo aprofundar o beijo, e tentou afastá-lo.

– Pare... Por favor, pare.

– Quem você pensa que é sua vadiazinha, para me mandar para! – Ele a arrastava para dentro da casa – Nenhuma mulher me manda para.
Ele a jogou no sofá e foi tirando a própria roupa não se preocupando com o rosto apavorado da menina a sua frente.

– Não precisa ficar assim, você vai gostar.

– Não, por favor.

Ela tentou se levantar para sair correndo, mas ele foi rápido e a pegou, voltou a jogá-la no sofá sem nenhum cuidado e rasgou toda sua roupa e apesar do choro e dos pedidos de socorro, ele a violentou, não só uma, mas varias vezes durante a madrugada, até que ela ficou inconsciente.

Quando Renée voltou à realidade estava em sua cama, com sua mãe chorando ao seu lado, já havia sido examinada e os pequenos machucados que havia pelo seu corpo estavam limpos.

– Filha o que aconteceu quem fez isso com você? – Sua mãe perguntou aflita.

Renée olhou a sua mãe uma senhora com seus 60 anos de idade, seu rosto já mostrava as marcas do tempo, seu pai não era diferente, também de idade avançada. Seus pais trabalhavam para a família Swan há muito tempo, e só vieram ter a Renée bem tarde.

– Mamãe, foi o Filho do senhor Swan.
As lagrimas escorriam pelo rosto das duas, quando seu pai entrou no quarto acompanhado do senhor Billy Swan e a esposa dele Sophia, e logo atrás deles o próprio Charlie.

– Eliza, ficamos sabendo o que aconteceu e viemos aqui prestar nossa solidariedade.– Falou Sophia.

A mãe de Renée olhou angustiada a sua filha que estava tremendo em seus braços, apartir do momento que viu seu agressor entra em seu quarto, como podia ser tão frio a esse ponto.

– Obrigada senhora.

Sem dizer mais nada todos saíram do quarto deixando Eliza com Renée, as duas conversaram e acharam melhor não contar nada ao seu pai, ele andava se queixado de dores no peito e as duas decidiram não revelar a ninguém quem havia feito aquela monstruosidade.

***

Os dias se passaram Renée voltou a freqüentar a escola, se afastou de todos os amigos e sempre que via o Charlie de longe se escondia o mesmo a rondava diariamente tentando se aproximar, Renée já estava voltando a sua rotina normal quando descobriu que estava grávida.

Sua gravidez não foi tranqüila devido às investidas do Charlie, ele por varias vezes tentou pega-la desprevenida, mas ela sempre escapava, ate que aos sete meses de gestação Renée caminhava de volta a escola e ele a trancou com o carro.

– Porque você não fez um aborto sua vadia?

– Não se aproxime de mim.

Ela colocou seus braços a frente de sua barriga em forma de proteção, apesar de ser fruto do estupro cometido pelo monstruoso Charlie ela amava seu filho.

– Você não aprendeu a lição? Não sabe que ninguém diz o que eu devo fazer. – Ele se aproximou dela e a jogou dentro do carro.

– Por favor, não faça nada. Que machuque meu bebê.

– Por mim esse bebê nem existia.

Ele saiu em disparada passando pela entrada da residência.

– Onde esta me levando?

Ele nada disse, mas em poucos minutos ela viu onde estavam, ele a levará a casa onde moraria com sua futura esposa, era uma casa tão bonita quanto da família dele, sem nenhum cuidado com ela, ele a tirou do carro.

Entrou na casa, a mesma já estava toda decorada e mobiliada, tudo do bom e do melhor que o dinheiro pudesse comprar, sem dizer uma única palavra continuou arrastando-a escada a cima ate que entrou em um enorme quanto.

– Gostou? – perguntou ele com desdém, ela nada disse. – Aqui é onde eu irei morar com minha esposa e esse é meu quarto. – Sem dizer mais nada a jogou sobre a cama e apesar da resistência e luta dela ele tirou sua roupa, admirou seu corpo e a violentou.

Quando estava satisfeito, saiu de cima dela e foi ao banheiro, ela aproveitou esse momento e fugiu, quando chegou em casa revelou a mãe o que tinha ocorrido e na mesma noite saiu de Forks e veio para Washington, D.C. capital dos Estados Unidos. Onde teve sua filha e refes sua vida.
Bella chorou por dias quando soube da verdade, ela não era fruto do amor, como imagina ser, pelo contrario tinha sido gerada por um ato de monstruosidade de um Homem sem escrúpulos. Tudo o que era devia só ao amor que sua mãe lhe dava, apesar de tudo Renée nunca a tratou mal, pelo contrario era meiga, cariosa e amorosa com ela.


– Princesa sua panqueca vai esfriar. O que tanto paira em sua mente?
Isabella foi trazida de volta a realidade pelo comentário de sua mãe, sorrindo foi ate ela e a abraçou.

– Nada mãe só estava lhe admirando.

– Pois se aprece querida, não podemos demorar mais.
– Obrigada mamãe. – Bella sorriu com lagrimas nos olhos – Por não ter desistido de viver.
– Há filha, não quero vê-la triste, e nem pensando nessas coisas ok?
Bella assentiu com a cabeça e as pressas as duas tomaram seu café da manhã e seguiram seu destino a Georgetown Visitation Preparatory School.Uma escola destinada só para meninas fundada desde 1799 onde Isabella estudava e sua mãe trabalhava a dez anos como bibliotecária.
Despediram-se e seguiram caminho diferente, Isabella pegou seu guia de horários e foi em busca da sala de Educação física, onde teria a sua primeira aula, estava no mês de fevereiro e o tempo estava maravilhoso, assim que entrou no ginásio correu os olhos para ver se conhecia alguém.
Infelizmente esse ano a maioria de suas amigas estavam em outra escola, se aproximou e se apresentou a professora, que a mandou ao vestuário colocar seu fardamento de esporte, quando seguia ao vestuário esbarrou em outra menina, na mesma estatura que ela, baixinha, magra, olhos verdes e cabelos espetados.
– Mil desculpas eu vivo esbarrando nas pessoas. – se desculpou Isabella.
– Tudo bem eu também às vezes faço essas coisas. – a garota estendeu a mão pra ela sorrindo. – Sou Alice Cullen.
– Isabella Dwyer, mas prefiro Bella.
As duas seguiram para o vestiário e engataram em uma conversa animada, e por coincidência elas estavam nas mesmas aulas, o que só aprofundou o conhecimento entre elas.
– Você é nova por aqui Alice, eu não me lembro de você.
– Na verdade nova não, porque nasci aqui e morei ate os 10 anos de idade depois minha família teve que ir a Grécia e vivi em Atenas por 7 anos.
– Uau! Atenas... Grécia?
– É Grécia, o meu tio faleceu deixando um filho de menor, como meu pai era o único irmão da esposa dele ficou com a guarda de meu primo, e tivemos que viver lá, por conta dos negócios da família. E você Bella morou sempre aqui?
– Sim, minha mãe veio pra cá quando estava grávida, e desde então vivemos aqui. Alias você vai conhecer minha mãe quando for à biblioteca. – disse sorrindo.
– Sua mãe trabalha aqui?
– Sim.
O sinal tocou e elas seguiram ao refeitório, onde compraram seus lanches e sentaram em uma mesa retornando a conversa.
– Porque vocês voltaram Alice.
– Como te falei meu pai ficou com aguarda de meu primo, e ficou responsável por sua herança e cuidou dos negócios ate meu primo ter maior idade.
– Entendo. Então seu pai é grego?
– Não Bella o marido de minha tia e que era de descendência grega, ele era um homem bonito, mas deixou de viver quando tia Elizabeth morreu ao dar a luz. Depois da morte de mina tia ele se isolou do mundo e nem ao filho ele deu muita atenção, embora desse tudo que o dinheiro pudesse comprar, colocando-o nas melhores escolas, ele tinha as melhores festas e carros.
– Ai Alice esse seu primo deve ser mimado em?
– Edward! Nada Bella ele se tornou um homem e tanto, quando fomos pra lá estava com 14 anos e já era super responsável, ele foi que ajudou papai a administrar, tudo e quando fez 18 anos assumiu a administração de seus bens, mas pediu que ficássemos com ele lá, ele se sentia só.
– E você gostou de lá? Como era eu nunca sai de Washington.
– Bella lá é tudo maravilhoso, Atenas é a maior cidade Grécia e também a capital da Ática. Além de ser uma cidade moderna, Atenas também é famosa por ter sido poderosa Cidade-Estado e um centro de cultura muito importante nos tempos antigos.
– Alice lá deve ser lindo.
– E é mesmo Bella meu tio Anthony esse era o nome dele, morava em uma vila, a casa, casa não, um castelo lindo, todo mundo gostava dele e de tia Elizabeth, e não são diferentes com o Edward, depois te mostro as fotos que tirei lá, você vai ficar encantada com o lugar.
O sinal tocou e elas voltaram para a aula, o resto do horário se passou rápido e antes de ir pra casa Bella foi se despedir de sua mãe e apresentou Alice a ela e seguiu pra casa, a mãe de Alice veio buscá-la e ofereceu carona a Bella.
– Bella essa é minha mãe Esme.
– Tudo bem Isabella? Fico feliz que minha menina tenha arrumado uma amiga, qual sua idade?
– 17 senhora Esme.
– Ela é da minha idade mamãe, a mãe dela e bibliotecária da escola não é legal?
– E filha.
Chegaram à casa de Bella em poucos minutos e Bella se surpreendeu por que Alice morava apenas a algumas casas perto da sua.
– Bella moramos na mesma rua, podemos ir e voltar juntas da escola.
– Isso seria bom, você poderia ir com agente Alice todas as manhas.
– Bella me passa seu número que ligo, mas tarde para conversamos um pouco.
Elas trocaram telefones e Alice seguiu com sua mãe, Bella caminhou para casa onde passou a tarde estudando, quando sua mãe chegou, ela já havia preparado a janta, jantaram e Bella contou tudo sobre a nova amiga, Renée ficou contente pela filha, pois era difícil ela se aproxima de alguém.
Bella ligou para sua nova amiga e falou que saiam de 7:00 da manha para escola, e Alice confirmou que sua mãe as pegariam todos os dias por volta do meio dia quando estavam largando. Bella foi ate o quarto de sua mãe e a beijou antes de voltar ao seu quarto e adormece.


Três meses depois...

– Bella tia Renée deixaria você passar a noite na minha casa?
– Alice eu não gosto de fica fora de casa à noite somos eu e a mamãe e já passamos o dia separada.
– Então será que ela me deixa dormir lá. Só assim conseguiremos terminar esse trabalho.
– Na hora do intervalo vamos até a biblioteca e perguntamos a ela, Alice nem te falei ganhei meu notebook.
– Que bom assim podemos conversar bastante agora.
A professora de biologia se aproximou para averiguar se elas estavam fazendo seu trabalho ou simplesmente conversando. Ao final da aula antes de seguirem ao refeitório foram falar logo com Renée, que permitiu depois de ligar para Esme pedindo que Alice dormisse lá com elas.
A amizade das duas era bem vista pelas duas famílias, Bella e Alice gostavam de estudar embora Alice não escondesse sua paixão por moda, e passava horas desenhando modelitos que dizia que seria estilista quando terminassem os estudos.
Bella ainda não sabia o que seria, na verdade ela não costumava pensar nessas coisas ainda era muito nova talvez fosse ser professora, quando não estava estudando adorava ver filmes românticos, sonhava com o amor, queria casar e ter filhos e assim viver feliz para sempre.
– Bella você já pensou o que vai fazer, estamos terminando e precisamos pensar na universidade
– Ainda não pensei, alias Alice acho que vou optar por pedagogia.
– Porque Bella, eu não acho que combine com você, você deveria fazer outro curso, arquitetura, sei lá, eu estou pensando em algo relacionado a moda, mas primeiro vou falar com mamãe.
.Já estavam no quarto de Bella terminando o trabalho de química quando na tela do notebook de Alice apareceu uma mensagem.

Masen diz:
Bruxinha tas por ai?
Tenho novidades.

Alice correu e respondeu a mensagem chamando Bella.

Alice diz:
Não sou bruxinha sou fada, já esqueceu?
Quais as novidades?

Masen diz
Por onde você anda, vive no mundo agora é, quando eu chegar ai isso vai mudar viu?

Alice diz:
Como quando chegar, aiaiaiaia Edward você esta vindo pra cá é isso?

Masen diz:
Pois é, se parasse em casa saberia que a casa ao lado da sua agora é minha e que mamãe organizou tudo pra minha chegada.

Alice diz:
Eu não vivo na rua, só estou estudando muito, como agora estou na casa de minha melhor amiga terminando um trabalho, mas deixa isso pra lá, você vai morar aqui agora, deixou a sem sal da Kate?

Masen diz:
Alice não deveria falar assim de minha noiva, e não, eu não vou morar definitivamente ai, mas existem negócios que me interessam, por isso vou passar muito tempo por ai e como sei que você e a mamãe não gostam muito da Kate achei melhor comprar a casa ao lado desta forma fico perto de vocês e não há desconforto com a presença de minha noiva.

Alice diz:
Afe! E quando você ta chegando? Tem certeza que não prefere vim sozinho.

Masen diz:
Se tudo de certo estarei embarcando depois de uma reunião no final da tarde.
Bruxinha, quer dizer fadinha tenho que ir te cuida xau.

Alice diz:
Cuida-te também e pense direito venha sem a Kate se de a oportunidade de respirar um pouco.

Alice se despediu de seu primo sorrindo e procurou por Bella, ela não estava no quarto saiu e a encontrou na cozinha.
– Porque saiu?
– Vim preparar um lanche, já que terminamos vamos assistir um filme?
Assim fizeram, escolheram “Um amor pra recorda” e se prostaram em frente à TV, comendo pipoca e comentando vez ou outra sobre o filme, terminaram entre lagrimas.
– Bella você nem prestou muita atenção ao filme, algo esta te incomodando?
– Mamãe já deveria esta em casa, ela nunca se atrasa.
– Tia Renée deve esta na escola ainda, não se preocupe.
– Deve ser mesmo, daqui a pouco ela deve ta chegando.
Disse Bella, mas ainda estava preocupada, sua mãe nunca deixava de ligar quando precisava ficar mais tempo no trabalho. Olhou ao relógio já passava das 19:00 hrs e Renée sempre chegava por volta das 17:30. Alice começou a falar sobre seu primo que estava pra chegar.
– Bella você vai adorar o Edward, ele vai ficar um tempo aqui.
– Edward e o seu primo grego?
– Ele mesmo, você vai ver como ele é lindo, por onde ele passa as mulheres ficam suspirando. – Alice sorriu.
– Alice é impressão minha ou você tem uma apaixonite por ele?
– Não é isso sua boba, amo meu primo, ele é como um irmão mais velho, desde que fomos viver na Grécia ele se afeiçoou demais a papai e mamãe tanto que não os tratam como tios e sim por pais.
– Eu vi ele se referindo à tia Esme como mamãe, deve ter sido duro pra ele não ter conhecido a mãe e ter seu pai absorvido pelo trabalho.
– Acho que por isso ele se apegou tanto a nos, somos sua única família. Tem a sem sal da Kate é a noiva dele, mas ela não o deixa respirar, e acho que ele não gosta dela.
– Por que você acha isso Alice?
– Eu uma vez o vi com a secretaria pessoal dele, a Irina, eles têm um caso ou sei lá o que. Eu ate acho bom por que a Kate é uma esnobe. – O toque do celular de Alice interrompeu a conversa das duas.
– Oi mamãe?
– Filha onde vocês estão?
– Estamos na casa de Bella mamãe esqueceu que dormirei aqui? – falou Alice sorrindo.
– Não filha, não esqueci, eu e seu pai estamos indo ai pegar vocês.
– Mamãe aconteceu alguma coisa? A senhora esta chorando?
– Alice tenho que desligar agora, mas logo estaremos ai.
Bella olhava a sua amiga com o semblante preocupado, e sentiu um aperto em seu coração.
– Alice o que aconteceu?
– Não sei Bella, mas mamãe estava chorando ela e papai estão vindo nos buscar.
Em poucos minutos Esme e Carlisle estavam à porta de Bella, Esme estava com os olhos vermelhos e inchados devido ao choro, e o semblante de Carlisle denunciava que ele também havia chorado. Assim que eles entraram Alice correu e se abraçou com sua mãe.
– Mamãe o que aconteceu?
Esme nada falou foi com Alice ate onde Bella estava e sentou ao lado dela no sofá, antes que ela falasse algo Bella sentiu o frio percorrer todo seu corpo, e um tremor tomar conta de todo seu ser. Algo estava errado.
– Isabella, – Esme começou a falar, mas se calou quando percebeu que Bella começava a chorar.
– Tia Esme o que aconteceu?
– Filha, sua mãe sofreu um acidente de carro.
– E onde ela esta, para que hospital a levaram.
Esme olhou a menina a sua frente sem saber como lhe transmitir a noticia.
– Tia eu quero ir ficar com ela, ela vai precisar de mim – Bella chorava ao mesmo tempo ficava em pé olhou o semblante de Esme e olhou ao Carlisle. – O que vocês estão me escondendo. Minha mãe... Não.. Não, por favor, não diga que minha mãe não esta viva. Por favor... Por favor... Não!
Bella começou a soluça alto sua mãe a única pessoa que a amava estava morta, não. Não poderia ser, eles deveriam esta enganados, sua amada mãe a qualquer momento iria entra por aquela porta sorrindo como fazia todos os dias, depois iriam jantar, conversar ate que o sono chegasse.
– Sinto muito filha.
Depois disso tudo aconteceu rápido demais, Bella foi levada pra casa de Alice, não poderia ir se despedir de sua mãe naquela noite, o corpo só seria liberado na manhã seguinte, para só assim acontecer o funeral. Bella foi medicada, e logo adormeceu, no quarto de sua amiga, que ficou toda noite acordada velando o sono de Bella.
Quando Bella despertou na manha seguinte, sentia-se tonta e sua cabeça ainda doía bastante, sentou na cama e não controlou as lagrimas, as lembranças vieram a sua mente, sua mãe era alegre, transmitia felicidade a todos que estavam ao seu redor.
– Deus porque levaste minha mãe. – Murmurou Bella entre o choro.
Alice entrou no quarto e encontrou sua amiga abraçada as pernas, e chorando, foi ate ela e a abraçou.
– Bella não fique assim.
– Por que Alice, Por que ela?
– Bella foi um acidente. Infelizmente não teve como tia Renée escapar. – Alice também havia chorado a noite toda. – Vêm Bella tem que tomar um banho se vestir para irmos ao funeral.
Bella se levantou e em poucos minutos estava pronta, não quis se alimentar queria se despedir de sua mãe, sua única família, a pessoa que lhe deu a vida, amor, carinho, e que sempre esteve ao seu lado.
O funeral foi rápido, todos os amigos de que Renée havia conquistado estavam presentes, para o ultimo adeus, Bella não pode ver o rosto de sua mãe porque o caixão estava fechado só uma foto dela repousava em cima do mesmo, uma foto que ela havia tirado na festa de fim de ano.
O carro de Renée havia batido de frente com um caminhão que estava quebrado no meio da estrada, quando bateu seu carro capotou e apesar dela esta de cinto de segurança seu corpo tinha sido lançado fora do carro pelo pára-brisa.
Quando o funeral acabou ela retornou pra casa de sua amiga Alice, antes passou em casa e pegou algumas mudas de roupas e uma fotografia que estava na cabeceira da cama de sua mãe, uma foto com Renée e Bella quando estava ainda bebê.
– Alice o que será de mim agora?
– Bella não se preocupe com isso agora, papai vai resolver as coisas para você, só tente descansar um pouco.
Bella tomou um banho morno e se deitou, não conseguiu dormir, mas ficou deitada por um longo tempo, ate que escutou uns gritos vindos da sala, e logo em seguida Alice entrou chorando.
– Bella seu Pai ta lá em baixo e veio te buscar!



Capítulo 02


– O que disse Alice?
– Bella tem um Homem lá em baixo que afirma ser seu pai.
– Eu não tenho pai! Nunca tive.
Como era possível isso esta acontecendo com ela, em tão pouco tempo perder sua mãe e ter que conhecer esse mostro. O homem que havia violentado sua mãe, e nunca se preocupou em saber o que havia acontecido com o fruto desse seu ato. E agora estava ali, dizendo ser seu pai? Deus isso não!
Fechou os olhos e fez uma prece silenciosamente, não queria ter que conhecer-lo, e muito menos não queria ter que viver com ele. Olhou a sua amiga que estava tão transtornada quanto ela.
– Alice eu não quero vê-lo.
– Calma Bella papai esta conversando com ele, vamos esperar, mamãe pediu para que eu ficasse aqui com você.
– Alice eu não posso, ele é um mostro, você não faz idéia.
– Calma, calma sei que papai não vai permitir que nada de mal te aconteça.
Elas ficaram abraçadas e Bella não conseguiu sustentar o choro, Alice tentava de tudo para que sua amiga ficasse mais tranqüila e nada adiantava, Bella estava em estado de choque quando Esme entrou no quarto.

– Filha o que aconteceu? – Perguntou Esme aflita quando viu o estado que Bella se encontrava. – Alice chame um medico imediatamente Isabella esta em choque.

Bella não conseguia parar de chorar, sentia seu corpo todo tremendo e nada que se passava ao seu redor era compreendido, percebia que Alice não parava de chorar e ela queria dizer a sua amiga que estava bem, mas as palavras não vinham.

Aos poucos seu corpo foi ficando dormente e uma escuridão se apoderou dela, ela queria correr, mas não saia do lugar, queria gritar, mas as palavras lhe faltavam, e bem distante escutava alguém a chamando, decidida descobrir quem era seguiu o caminho e nada mais escutou.



Pov Edward


– Senhor Masen, todos já o aguarda na sala de reuniões. – Falou Irina sua secretaria particular.
– Estou indo. Irina já foi providenciado tudo que preciso para viajar?
– Edward eu...
Ela parou de falar quando ele lhe dirigiu um olhar repreendendo-a.
– Desculpe-me, – respirou buscando um pouco de ar. ­– Senhor Masen – Ela se aproximou dele sem desviar o olhar – Quando terminar a reunião o senhor pretende embarcar logo? – Edward arqueou uma sobrancelha questionando-a. – Se possível – ela fechou os olhos para reunir forças para falar. – Gostaria... Precisamos conversar.
– Irina, já disse desde ontem você não vai comigo nessa viajem.
– Por que Edward será uma viajem de negócios e em todas sempre me levou.
Edward fechou os olhos e levou uma mão em sua testa alisando-a demonstrando que não agüentava, mas essa situação, talvez esse casinho entre eles já estivesse ido longe demais, tanto que ela nem se preocupava, mas em esconder a intimidade entre eles.
– Irina, você esta esquecendo o seu maldito lugar, quando terminar essa reunião vamos conversar, agora não tenho cabeça e nem tempo pra isso. – disse se levantando e seguindo a porta ao lado esquerdo de sua ampla sala – E ligue para Kate avisando a que horas o carro esta indo buscá-la.
Edward participou da reunião que estava programada, ele era um dos mais prestigiados magnatas de Atenas, isso devido ao sucesso que administrava as empresas que havia herdado de seu falecido pai, e as outras tantas que tinha comprado a beira da falência e havia feito prospera.
Todos queriam conhecer o segredo do sucesso tão almejado por outros e que Edward Masen conseguia como passe de mágica, falavam que tudo que era tocado por ele virava sucesso, mas ele bem sabia que não era passe de mágica e sim muita dedicação, quantas abdicações, havia feito, só para mergulhar no trabalho.

Enquanto os amigos dele na sua juventude estavam entre viajem, farras e mulheres, Edward aos 14 anos havia perdido o pai que tanto amava, e muito cedo aprendeu com a ajuda do tio a administrar seus bens, sempre viveu entre estudos e trabalhos e não se arrependia, quantos na sua idade poderiam gozar da vida que ele tinha, varias empresas, vários imóveis, jatinhos, iate, automóveis, bens incalculáveis e mulheres a sua disposição;
­– Boa tarde senhor Masen. – Saudou um dos representantes da empresa Newton que estava em negociações.
– Boa tarde. – Edward não gostava de perder tempo com meias conversas – Então os documentos foram analisados e cheguei à conclusão que a oferta será a mesma.
– Mas o senhor nos deu a esperanças...
– Não! Eu disse que levaria em consideração os projetos que estavam em andamentos dentro da empresa, mas foram analisados todos os documentos e nada esta em andamento, muito pelo contrario as dividas que vocês tentaram nos esconder já estão expostas aqui,– Ele lançou uma pasta contendo todos os documentos comprovando o que falava na mesa onde todos tivesse aceso – e suas ações não tem valor comercial no mercado, não vejo por que o espanto de vocês
– Senhor Masen nos...
– Mike, minha ultima proposta é essa e espero a resposta de seu grupo em vinte e quatro horas, caso contrario, esqueça minha oferta.
Sem mas nada dizer Edward saiu da sala, deixando os demais ali sem ação, voltando a sua sala encontrou Irina terminando de arrumar sua pasta executiva a qual ele levaria na viagem, quando percebeu a presença dele a moça enxugou as lagrimas do rosto.
– Ligou para Kate?
– Liguei, mas ela mandou avisar que retornara.
– Ok! Como esta minha agenda?
– Por hoje já está livre, mas preciso saber quantos dias ficará ausente, para ir remarcando.
– Eu pretendo fica fora um mês.
– Um mês? – A pergunta saiu baixa e chorosa.
– Sim, por isso preciso que você fique aqui, a reuniões que não poderão ser remarcadas você ira fazer a vídeo conferencia.
– Isso Emmett pode muito bem fazer.
– Emmett contará com sua ajuda.
– Mas Edward eu....
– Irina, você não vai nessa viagem e ponto final. – Agora ligue e avise que estou pronto pra viajar.
Sem nada dizer Irina saiu e em poucos minutos voltou lhe informando que já estavam o aguardado e assim Edward seguiu, já cansado de lidar com Irina, e nem um pouco com vontade de se entreter com as conversas fúteis de sua noiva Kate. Decidido pegou celular e ligou.
– Kate estou embarcando, quando chegar conversaremos.
– Mas eu não vou com você?
– Não decidi viajar sozinho.
– Mais eu..
– Aguarde eu entra em contato.

Eduard percorreu todo caminho ate o aeroporto, pensando em sua vida, o que ele estava fazendo, uma noiva que não amava, e uma amante que estava querendo, mas do que ele estava disposto a dá, esse mês longe delas serviria para ele colocar a cabeça em ordem.
Deixou a cabeça tombar no encosto do banco e fechou os olhos, estava cansado, há dias estava adiantado todas as reuniões para poder ir visitar os tios e a empresa Swan que estava querendo arrebatar, que segundo a sua equipe estava na falência a muitos anos.
Não soube quanto tempo durou o trajeto entre seu escritório e o aeroporto, mas deu graças poder entra em seu avião particular, cumprimentou o pessoal de bordo e seguiu direto a sua cabine, queria tomar um banho e descansar teria muitas horas de vôo pela frente que passaria dormindo.
Edward estava tão cansado que só despertou quando a comissária avisou-lhe que estavam se preparando para aterrissarem. Levantou-se fez sua higiene pessoal e esperou, uma limusine já o aguardava quando o avião em fim aterrissou, deu ao motorista o endereço de seus tios e segui, olhou em seu relógio, apesar da diferença de horários ele conseguiu chegar cedo, isso significava que encontraria seus tios acordados.
Quando parou em frente à casa de Carlisle, Edward desceu e pediu ao motorista que o esperasse, queria antes de tudo rever a família que tanto amava antes de ir para sua casa. Quando ia se aproximando da porta a mesma se abriu saindo de dentro um Homem com caras de poucos amigos, sendo acompanhado pro Carlisle. Que percebendo Edward parado se surpreendeu.
– Filho, por que não me ligou teria ido te buscar.
O senhor desconhecido parou e olhou Edward da cabeça aos pés antes de voltar sua atenção a Carlisle e falar:
– Ela é minha filha! E não a deixarei aqui.
– Entendo senhor Swan, mas nesse momento ela esta muito abalada, por esse motivo o senhor não pode vê-la, ela foi medicada, mas já tenho o endereço de seu hotel e seu numero, amanha entrarei em contato assim que falar com Isabella.
– Amanha estarei aqui no final da tarde, para levá-la. – Sem dizer, mas nada o Swan foi embora.
– Quem é essa figura papai? – Edward perguntou.
– Entre filho, isso é uma longa estória.
Edward entrou abraçou Carlisle e foram conversando até a sala.
– Sente-se Esme vai fica feliz em te ver aqui, como foi o vôo?
– Foi tranqüilo dormi o tempo todo.
Nesse momento Alice entrou correndo no ambiente assustando aos dois.
– Filha o que aconteceu?
– Bella esta passando mal, e mamãe me mandou chamar o medico.
– Quem é Bella? – Perguntou Edward.
– É minha amiga – Alice chorava e tremia. – Papai ela ta desmaiada, chame logo o medico.
– Calma Alice papai vai chamar se acalme ok?
– Ai Edward minha amiga vai embora.
Fiquei sem compreende essa situação, mas sabia que deveria ser alguém importante para Alice esta daquela forma, minha fadinha estava assustada e não parava de chorar, quando o medico chegou ela correu para junto de mim e ficou chorando em meus braços.
­ – Você deve gosta muito dessa Bella não é mesmo?
– Ela é como uma irmã pra mim. Mas ele disse que vai levá-la embora, mas ela não quer ir. Papai não pode deixar, não pode.
– Quem disse que vai levar sua amiga?
– O pai dela;
– Mas onde esta a mãe dela Alice?
– Tia Renée sofreu um acidente e faleceu, o funeral foi hoje. Edward não deixe que aquele homem a leve, por favor, não deixe.
– Alice, se ele é o pai dela, ele tem o direito de ficar com sua filha.
– Não Edward, você não sabe, ele nunca... Ele não é bom.
– Fique calma, vamos esperar papai, ele saberá o que fazer.
Meia hora depois o medico já havia examinado Bella, que ainda estava inconsciente, por esse motivo foi levada ao hospital onde ficaria em observação por doze horas. Alice queria ficar com sua amiga, mas Edward conseguiu levá-la pra casa. Esme ficou com Bella no Hospital ficando de ligar assim que recebesse alta.
– Sua amiga precisará de você, por esse motivo deve tomar um bando e dormir.
– Vou fazer isso. – Alice ainda chorava. – Boa noite papai, boa noite Edward.
– Durma bem queria.
Alice recebeu um abraço de cada um deles, que ficaram observando ela ir ao seu quarto.
– Papai agora que Alice não esta presente o senhor pode me contar o que esta acontecendo.
– Sente-se filho, – Carlisle preparou dois driks entregando um ao Edward sentou na poltrona em frente a ele. – Renée era a mãe de Isabella, que faleceu ontem em um acidente de carro, Isabella era sua única filha.
– Os pais dela eram separados?
– Não, na verdade Isabella nunca conheceu o pai.
– A mãe dela se envolveu com algum homem casado?
– Não, é bem mais complicado. – Carlisle tomou seu drink antes de continuar­ – Renée morava com os pais em Forks, e aos 18 anos foi violentada pelo filho do patrão de seus pais. Além de violentá-la ele continuou perseguindo-a, e voltou a cometer o mesmo crime quando ela estava com sete meses de gestação, ela precisou fugir de lá, foi quando veio para Washington, D.C, onde teve sua filha e refez sua vida.
– E ela contou isso a Isabella? Por isso quando ela soube que ele estava aqui entrou em choque.
– Contou quando Isabella fez 15 anos, porque ela queria muito conhecer o pai.
– Como o senhor ficou sabendo disso papai?
– Renée, contou a Esme e pediu que se algum dia algo lhe acontecesse Esme cuidasse de Isabella.
– E como o pai de Isabella ficou sabendo?
– Não sei, ele não comentou nada, só apareceu dizendo que veio buscar a filha.
– Vou entrar em contato com Jasper e ver o que podemos fazer.
– Quem é Jasper Edward?
– Jasper é um dos meus advogados, ele esta aqui atualmente em negociação, com uma empresa que estou querendo arrematar.
– Será que existe algum modo de impedir dele levá-la filho?
– Se houver o Jasper ira nos dizer.
Meia hora depois Jasper estava se juntando a Edward e Carlisle.
– Vim o mais rápido que pude, desculpe a demora Edward.
– Desculpe te tirar da cama há essa hora, mas é um assunto urgente.
– O que se trata?
Edward com a ajuda do Carlisle fez um resumo de toda historia, e esperou Jasper se pronunciar.
– Qual é o nome do Pai da menina?
– Charlie Swan.
– Swan? Tem certeza?– falou Jasper arqueando uma sobrancelha.
– Sim esta aqui no cartão que ele deixou.
– O que foi Jasper, sabe de alguma coisa?
– Só um momento Edward, deixe-me só confirmar aqui.
Jasper pegou alguns documentos em sua pasta e fez algumas ligações.
– Onde esta a menina? – Perguntou Jasper.
– Esta Hospitalizada. – informo-lhe Carlisle.
Jasper continuou ao telefone deixando Edward e Carlisle impacientes com a demora passou mais de uma hora ate que ele desligou.
– Entrei em contato com um amigo meu, ele é Juiz da infância. Resumi o caso e ele pediu que entrássemos com o pedido de guarda.
– Porém com esse feriado e o final de semana, só teremos uma posição na terça feira._ Falei.
– Mas ate lá o que podemos fazer, para manter Isabella fora do alcance dele?_ Quis saber Carlisle.
– Infelizmente, nada pode ser feito. Há não ser que ela fique Hospitalizada. – Sugeriu Jasper.
– Jasper, quero que dê prioridade a esse caso. E me mantenha informado.
– Farei isso Edward. Tem mas uma coisa.
– O que?
– Esse Charlie Swan é o mesmo que estamos em negociação para arrematar a empresa e as informações que tenho dele não são boas.
– Seja mais claro.
– Ele perdeu toda fortuna da família, com jogos e mulheres, ate a esposa ele “vendeu” assim é o que dizem.
– Como assim, vendeu?
– A esposa dele tinha poses, ele detonou toda fortuna dela quando a dele não mais existia, por ultimo a perdeu em uma mesa de jogo.
– Isso não existe em que tempo estamos! – Indaguei. – Como uma pessoa aceita tal coisa.
– O que aconteceu com essa moça? – perguntou Carlisle.
– Depois de ser usada por Black durante um ano, morreu doente em um leito de hospital.
– Jasper faça o que for necessário para que meus pais fiquem com a guarda dessa menina.
– Vou precisar de algumas informações e documentos.
– Jasper veja com papai. – Virando-se a Carlisle Edward se despediu. – Estarei em casa, vou descansar quando mamãe chegar, por favor, me avise.
Deixei a casa de meus pais, com uma dor de cabeça, assim que cheguei a minha casa tomei um banho e desabei em minha cama, não sentia fome, só sentia um aperto no peito ao pensar nessa menina Isabella.
Na verdade nem a conheci, mas já sentia por ela um carinho, uma necessidade de protegê-la. Como uma pessoa pode passar por tantas coisas em tão pouco tempo, perder a mãe e conhecer um monstro que é seu pai, graças a Deus ela contava com a ajuda de meus pais, e de Alice, e por eles eu ao iria permiti que nada de mal acontecesse com essa menina. Com esse pensamento adormeci.
Quando despertei na manha seguinte, fui direto a casa de meus pais, encontrei Alice na sala inconsolável sendo amparada por nossa mãe.
– Bom dia, o que aconteceu?
– Bom dia filho, – Esme estava chorando também – O pai de Isabella a levou hoje logo cedo do Hospital.
– Como? Pra onde?
– Ele tinha uma ordem judicial, por isso Jasper não pode impedi-lo, mas Isabella ligou pra Alice há pouco dizendo que ficaram na casa por um tempo, ele ainda não decidiu se permanecerá aqui ou se voltará a Forks.
– E Jasper não falou mais nada?
– Jasper pegou todos os documentos e foi ao fórum, pelo que entendi, ele iria da entrada na guarda.
– Alice, não fique assim, faremos tudo possível para afasta ela daquele monstro.
– Obrigada Edward.
– Por nada mamãe. Ela é uma menina e não tem lugar melhor para ela viver do que aqui com vocês, cercada de amor e carinho.
– Há Edward e se ele fizer algum mal a minha amiga, Bella e tão frágil.
– Não se preocupe Alice, ele não fará nada. Isso eu lhe prometo.
Por que sinto meu coração apertado por uma menina que nem ao menos vi ainda? Que necessidade é essa de protegê-la? Por que quando escuto o nome dela meu coração da um salto? E pior ainda porque sinto essa corrente elétrica ao escutar seu nome? Por que meu corpo reage dessa forma? Isso tudo era interrogações as quais eu não tinha a mínima resposta.


Fim Pov Edward



Por Bella


Um mês depois...


– Isabella hoje você não vai à aula. ­– disse Charlie na porta do seu quarto.
– Eu não posso faltar, tenho prova hoje.
– A tarde vem um amigo meu aqui, quero que prepare algo gostoso pra nos.
– Eu posso fazer isso quando chegar da escola.
– Ok, então não se atrase.
Bella foi à escola estava com saudade da sua amiga, há dias que não pegava carona com Alice, porque seu pai havia proibido.
Eu não quero você com aquela menina esta me ouvindo? – Charlie havia gritado com ela no primeiro dia que ela voltou da escola de carona com os Cullen.
Alice é minha amiga, e mamãe nunca me proibiu de vim com ela de carona.
Sua mãe esta morta Isabella e acho bom você se acostumar a andar segundo as minhas ordens. – Ele gritou pegando o sinto em forma ameaçadora.
Não precisa me bater, irei lhe obedecer.
Mas no outro dia ele viu quando Bella desceu do carro de Esme e quando Bella entrou, ele bateu nela. Naquela noite Bella não dormiu direito, chorou por horas e só quando o cansaço a dominou conseguiu adormecer. Na manha seguinte contou o que havia ocorrido a Alice, combinaram que se ele batesse em Bella ela correria para casa dos Cullen.
– Menina você não esta me ouvindo?
– Sim, eu chegarei a tempo.
– Não foi isso que eu falei, passe no supermercado na volta e traga algumas cervejas.
– Ok, posso ir?
– Pode não se atrase.
Bella pegou o transporte, que a levaria a Georgetown Visitation Preparatory School. Quando estava entrando Alice se aproximou dela.
– Amiga que saudade.
– Oi Alice, eu também estou, como vai tia Esme e tio Carlisle.
– Estão preocupados com você, seu pai ainda não permite que você vá nos visitar?– Bella negou com a cabeça. – Sentimos sua falta Bella.
As duas se abraçaram e seguiram para a maratona de aula, no intervalo sentaram juntas para o lanche, e colocarem a conversa em dia.
– Meu primo Edward voltou e estar muito preocupado contigo, ele marcou uma reunião com o Jasper advogado dele.
– Acho que o Charlie recebeu alguma intimação, eu o vi resmungando alguma coisa.
– Se Deus quiser amiga, isso vai se resolver logo. Ele anda te batendo? – Alice havia percebido novas marcas em Bella.
– Alice, não conte a tia Esme, ela vai ficar preocupada.
– Mas Bella o que combinamos? Por que não foi lá pra casa?
– Foi no final de semana, eu fui ate lá, mas vocês não estavam, voltei pra casa, mas agora eu to fazendo o que ele manda.
– O que você fez pra ele te bater?
– Não fiz a carne do jeito que gosta. – as lagrimas rolavam pelo rosto das duas.
O sinal tocou e voltaram às aulas, quando terminou sua prova, Bella pediu para sair mais cedo, pois ainda teria que passar no supermercado se chegasse a casa sem o que Charlie havia pedido, ele ficaria zangado.
Quando estava se aproximando da entrada de sua casa, ela escutou vozes, e risadas, Charlie parecia alegre quando voltou a conversar, Bella parou um minuto decidindo se entraria pela porta da frente ou se daria a volta para não ter que passar pela sala, foi quando escutou parte de uma conversa.
– Charlie, já estou faminto, que horas essa sua filhinha chega. – gargalhadas estrondaram na sala.
– Ela já deve esta chegando, você vai ver que fez bom negocio.
Bella não entendeu e resolveu dar a volta se estavam com fome seria melhor ir direto pela porta dos fundos e ficaria já na cozinha. Assim o fez, estava preparando o espaguete quando Charlie foi pegar mais uma cerveja e se surpreendeu com ela.
– Por onde entrou?
– Pela porta dos fundos, queria preparar logo a comida.
– Quando estiver pronta nos avise.
Ele voltou à sala e ficou por lá. Seu amigo, um sujeito mal encarado, foi ate a cozinha e ficou observando Bella terminar de preparar a comida, se servil de outra cerveja e voltou a sala.
Quando a comida estava terminada Bella arrumou a mesa, avisou que estava tudo pronto e se retirou ao seu quanto, ficou entretida com seus estudos que nem percebeu o tempo passar, só quando foi ao banheiro percebeu que já havia anoitecido.
Voltou ao seu quanto e começou a guardar seus livros, teria que preparar o janta para seu pai, como estava em silencio a sala, imaginou que o amigo dele já houvesse partido, mas quando chegou a cozinha percebeu que os dois estavam lá jogando e mais um havia chegado.
– Isabella, traga uma cerveja para o senhor Black.
Bella fez o que o Charlie pediu, e quando sentiu o olha do tal Black nela, sentiu medo.
– O que o senhor vai querer para o jantar?
– Nada, pode subir.
Bella suspirou aliviada enquanto subia as escadas, entrou em seu quarto e trancou a porta, tomou banho vestiu seu pijama de flanela que Renée havia lhe dado de presente, estava velho, mas ela adorava, era como se sua mãe estivesse perto, era assim que se sentia, por isso dormia com ele todas as noites.
Já estava deitada quando Charlie bateu em sua porta.
– Isabella?
– Senhor?
– Abra a porta menina quero falar com você.
Bella se levantou e pegou um robe de flanela que pertencia a Renée e colocou por cima de seu pijama, antes de abrir a porta, quando a abriu Charlie não estava só. O tal Black esta junto dele.
– O que o senhor deseja?
– Estou de saída por algumas horas.
Bella respirou aliviada, não gostava da presença desses desconhecidos em sua casa, quando morava com sua queria mãe, era um lar feliz, mas desde a morte de Renée ela não sabia o que era felicidade, desde que esse homem aparecerá em sua vida, ela vivia assustada, só ficava tranqüila quando estava trancada em seu quarto ou quando estava na escola.
– Esta me escutando menina?– falou ele ríspido.
– Estou o senhor vai sair tudo bem, leve sua chave eu já vou dormir.
Charlie deu um sorriso malicioso antes de acrescentar.
– Eu vou ficar fora por algumas horas, mas o senhor Black vai lhe fazer companhia, seja boazinha com ele.
Bella não entendeu o que Charlie estava falando ate perceber ele se afastar e o tal Black entra em seu quarto.
– Por favor, o senhor poderia sair do meu quarto, espere o Charlie lá em baixo ou no quarto dele.
O Black, a olhava dos pés a cabeça, com cobiça, ao mesmo tempo em que começava a tirar sua própria camisa.
– Por favor, o quarto do Charlie fica ao lado, pode ir esperá-lo por lá.
– Você é inocente assim mesmo ou se faz?
– Como?
Bella sentiu o temor invadindo-a quando ele avançou em sua direção, e a imprensou contra a parede. Ela tentou empurrá-lo e se soltar, mas ele a jogou na cama. As lembranças da estória que Renée havia contado vieram à tona, e ela começou a chorar pressentindo o que estava por vim.
– Chorar não resolve nada, você será minha por um bom tempo então é melhor se acostumar.
– O que o senhor estar querendo dizer?– Bella chorava.
– Seu pai a perdeu pra mim, assim como perdeu sua esposa há um tempo atrás, por isso você viverá comigo por quanto tempo eu quiser.
Bella ficou estática sem saber o que fazer, processando as palavras que aquele estranho estava lhe dizendo. Como viver com ele?
Black se livrou das calças e se aproximou dela, prendendo-a sobre a cama e tentou lhe beijar enquanto esfregava sua ereção nela.
– Pra que chorar no final você vai gostar. Todas gostam.
Ele tentou abrir o robe de Bella, mas ela prendeu, ele sem demora usou a força e o tirou beijando a curva do pescoço dela descendo ate a curva de seus seios, sem se incomodar com os murros que ela proferia contar ele e os gritos que ele tentava abafar, ele rasgou a parte de cima do pijama e atacou um dos seios dela, dando uma mordida.
– Isso é para deixá-la marcada, para saber que pertence a Jacob Black.
Sem demora ele invadiu sua boca ao mesmo tempo em que sua mão tocava a intimidade dela, quando ele pegou sua ereção para roça conta sua gruta, ela deu uma joelhada, ele gritou se curvando pela dor, ela aproveitou a oportunidade, levantando-se da cama e saiu correndo.
Não se importava que estivesse seminua, só queria se afastar, ficar o mais distante possível daquele lugar e daquele homem nojento, sem pensar seguiu correndo em direção a casa de Alice, morava no mesmo quarteirão, logo estaria lá.
Quando chegou próximo a casa já estava sem fôlego, e tremia sem parar, foi em direção à entrada bateu na porta, chamou, gritou e ninguém apareceu. Havia uma lâmpada acessa, mas eles não deveriam esta em casa, só restava a ela espera escondida em algum lugar.
Saiu correndo e esbarrou em alguém, o impacto foi grande que ela teria caído se mãos firmes não houvesse sustentado-a, começou a se debater e a gritar, o nojento teria seguido-a, não ela não poderia agüentar.
– Sihh, se acalme.
Aquela voz de veludo não era a mesma do homem que a pouco estava tentando machucá-la, o perfume que emanava daquele corpo era diferente do cheiro de cigarro e bebida, ela criou coragem e ergueu a cabeça, para se depara com uma imensidão de mar azul que a olhava.

Isso foi tudo que ela viu antes de se entregar a escuridão.


Fim Pov Bella


Capítulo 03


– Jasper, ainda não recebi noticias do caso de Isabella! – Edward estava terrivelmente angustiado, teve que volta a Antenas e não se conformava com a situação em que andava as coisas.

– Edward – Jasper procurou as palavras corretas para se expressar ele não queria desapontar o amigo. – estou tentando tudo que esta ao nosso alcance, porém nada de positivo até o momento.

– Essa não é a resposta que pretendia ouvir Jasper, já se passaram pouco mais de um mês, você nunca demorou tanto a me dar uma resposta positiva!

Edward levantou de sua cadeira de couro, e começou a andar de um lado para o outro de sua elegante sala, estava calado e como Jasper o conhecia a um bom tempo soube que nesse momento ele estava tentando arrumar uma saída para a situação em questão.

– Como é o nome do juiz que deu a liminar ao Swan?

– Billy Black. – falou Jasper, levantando-se e foi até a mesa onde estava toda documentação que havia conseguido levantar.

– Black? E o mesmo Black?

– Sei o que você esta pensando Edward, mas esse Black não é o mesmo, esse é o pai.

– Então o juiz que deu a liminar para que o Swan ficasse com a filha é o pai do Black que ganhou a esposa do Swan em um jogo?

– Isso mesmo.

– Então já colocou alguém para descobrir algum podre dele? Por que se ele ta encobrindo os fatos que você apresentou, ele também esta metido com essa sujeira toda do Swan e seu filho.

Edward estava com nojo do dossiê que o Jasper havia preparado sobre o Charlie Swan, ele alem de ter violentando a mãe de Isabella, havia perdido a própria esposa, para esse Jacob Black, fora os outros absurdos que descobrirá sobre ele, só não entendiam por que ele não estava preso.

– Quero isso resolvido o mais rápido possível Jasper, sem falhas.

– Estou fazendo o possível Edward!

– Pois faça o impossível e não meça esforços pra isso, veja isso antes de minha viajem de volta, não suporto mais ver os olhos tristes de minha mãe e de Alice.

Jasper recolheu os documentos e deixou a sala, sem dizer mais nada, conhecendo Edward como ele conhecia sabia que ele não aceitaria nenhuma sugestão, a Jasper só restava trabalhar e se empenha para obter o resultado esperado por seu amigo, até ele mesmo já estava desconfiado, afinal o Swan não era nenhum santo, os crimes que já havia cometido, estavam todos impunes até mesmo os que foram em fragrante.

Edward foi até o bar e se serviu de um uísque duplo e virou de uma única vez, já estava no segundo copo quando a porta de sua sala foi aberta e sua noiva Kate adentrou de supetão, sendo seguida por uma Irina, enraivecida.

– Edward querido, essa sua secretariazinha, não queria me deixar passar

– É mentira senhor Masen, eu pedi que ela aguardasse ser anunciada.

– Como se isso fosse preciso. – Kate virou-se para Irina. – Querida eu serei a senhora Masen em breve, portanto eu não preciso ser anunciada!

– Mas são ordem do Edw...- ela parou de falar quando percebeu o olhar gélido dele. – Perdão senhor Masen. –– Irina se desculpou e saiu da sala.

– Edward querido esta na hora de você trocar de secretaria, essa Irina nunca me atende bem, não quer passar minhas ligações, faz horas que tentava falar com você e ela não, passava a ligação, falando que você estava em uma reunião. Eu não...

– Kate, ela recebeu ordem de não me interromper, por esse motivo TODAS as ligações não foram transferida.

– Mais eu sou sua noiva e...

– Ordens são ordens, ela estava fazendo seu trabalho!

Sem dizer mais nada Edward voltou a sua mesa, relendo o dossiê.

– Eu estava precisando falar com você. – Falou ela indo para seu colo.

Edward fechou a pasta onde contia toda informação, sobre a vida de Charlie Swan e olhou para sua noiva, e se perguntou até quando continuaria com esse relacionamento falido.

Embora Kate fosse uma mulher bonita e carinhosa há muito tempo não despertava nenhum desejo nele, seu sangue grego exigia dele a fidelidade a uma mulher, mas como ser fiel se não a amava?

Por isso havia passado algumas noites na cama de Victoria, Tanya e Irina, essa ultima tinha recebido mais de sua atenção, já que conviviam muito tempo juntos na empresa e nas viagens que ocasionalmente ele a levava, mas nenhuma delas fazia seu sangue ferver nas veias.

– Edward, quero saber quando pretende volta à casa de seus tios, eu estava pensando que seria uma ótima idéia ir com você, já que da outra vez não foi possível, preciso que sua tia me ajude com os preparativos de nosso casamento.

– Kate, minha tia esta com problemas, e não creio que essa seria uma boa hora.

– Mais Ed, temos que nos apresar.

– Por quê? – Ele já estava cansado – Por que nos apresar, do que esta faltando? Você já esta alojada em minha casa, já toma conta de tudo por lá.

– Justamente por isso. – Ela sorriu. – Meus pais já estão cobrando nosso casamento, não é certo estamos morando junto, sem os laços do matrimonio. Mamãe vivi dizendo que vivemos em pecado.

– Kate tenho uma reunião agora, outra hora conversamos sobre isso.

Ele não esperou ela responder delicadamente tirou ela de seu colo e interfonou a sua secretaria avisando que não queria ser interrompido.
­

– Tudo bem amor. – ela se aproximou dele enlaçando-o pelo pescoço e beijando-o no momento que Irina adentrava. – Te espero a noite.

– Perdão lhe interromper senhor Masen, mais Alice Cullen esta na linha e disse que é urgente.

– Transfira a ligação para sala de reunião. – Ele disse já caminhado. – Até mais tarde Kate. – Ele saiu deixando as duas em sua sala.

O ambiente de repente ficou tenso, lógico que Kate sabia do caso que Edward mantinha com sua secretaria, e estava decidida a afastar sua rival da empresa.

– Aproveite seu tempinho aqui, por que quando eu for à senhora Masen, à primeira coisa que pedirei a Edward e para trocar de secretaria.

– Perdão, o que disse? – Perguntou Irina, arrumando a mesa de seu patrão.

– Não se faça de sonsa, ou pensa que sou tapada ao ponto de não perceber seus suspiros pelo meu noivo.

– A senhora está equivocada...

– Equivocada? Pensa que não sei sobre o casinho de vocês. – Ela sorriu – Nunca me manifestei antes porque você não passa de uma qualquer feito as outras.

– A senhora esta me ofendendo!

– Jura? – perguntou Kate debochadamente. – Nem vou dormi direito essa noite pensando nisso. – Sorriu maliciosamente para a outra. – Alias essa noite não pretendo dormir nem um segundo se quer.

Sem dizer mais nada saiu da sala deixando uma Irina, enciumada, pois ela bem sabia ao que a outra se referia.

***

Na sala de reunião Edward atendeu ao telefonema de Alice.

– Oi Fadinha, como anda as coisas por ai?

– Nada bem Edward, queria saber se tem noticias sobre o caso da Bella.

– O Jasper acabou de sair daqui, infelizmente não conseguimos dessa vez mais vamos tentar de todas as formas.

– Já estou perdendo as esperanças Edward. – Alice falou triste.

– Não fale assim Alice, você verá que vamos conseguir.

– Você promete?

– Prometo fazer tudo que estiver ao meu alcance.

– Mesmo que o pai dela não a deixe vim mora aqui conosco?

– Vamos tentar reverte essa situação tudo bem.

Edward fechou os olhos sentindo uma já conhecida pontada no peito, e mais uma vez se questionou o por quê? Mas mesmo assim inquiriu a Alice.

– Você tem visto sua amiga?

– Muito pouco, só na escola o mostro do pai dela ainda a proíbe de falar comigo, da ultima vez que ele nos viu juntas deu uma surra em Bella deixando-a toda marcada.

– Como?

A raiva invadiu seu corpo e fechou os punhos com força, como aquele infeliz tinha a capacidade de bater em uma menina frágil como deveria ser essa Isabella, foi preciso controlar a respiração para tentar se acalmar.

– Ele não deixa a Belinha se aproxima de mim nem da mamãe, até parece que temos doenças contagiosas.

– Ele bateu nela? — Ele perguntou entre os dentes, a raiva que estava sentindo daquele crápula, não tinha tamanho.

– Sim Edward, ele bateu tanto nela que a deixou cheia de marcas.

– Alice você já contou isso para nossos pais?

– Sim e mamãe mandou dizer a Belinha que quando ele fosse bater nela ela corresse pra cá, por que nos iríamos a policia.

– Isso mesmo, não a deixe desamparada.

– Edward quando você vem pra cá?

– Ainda não sei mais em breve. — Ele agora mais que nunca apressarias as coisas para poder voltar o mais rápido possível.

– Bem tenho que desligar vou estudar, beijão e estou com saudades maninho.

– Eu também maninha estou com saudades de todos ai e principalmente de você.

– Mentiroso! Se estivesse com saudades já teria voltado.

– Alice nem sempre posso fazer aquilo que quero.

– Me diz o que adianta ter tanto dinheiro, um jatinho a sua disposição se você não utiliza isso ao seu bel prazer.

Edward gargalhou.

– Não sei de onde você sai com essas, mas vou pensar nisso.

– Oras! Sai de minha cabeça, pensa que não sei das coisas só por que sou mais nova que você?

– As vezes custo a acreditar que meu bebê está crescendo._ Edward sorriu sabendo que esse comentário iria fazer a baixinha explodir.

– Para com essa de bebê! Já tenho 17 anos, você que não parece ter 22, e sim 200.

Mais uma vez Edward sorriu.

– Tenho responsabilidades Alice.

– Eu sei, mais às vezes é bom ser irresponsável.

– De onde você tirou essa de e bom ser irresponsável?

– De minha cachola, oras essas!

– Quando você tiver mais madura vai mudar de idéia.

– Nunca! – Respondeu ela sorrindo. – Já chutou a bunda daquela sem sal de sua noiva?

– Alice!

– Ta vendo é isso que eu falo, você não gosta dela, e não adianta dizer o contrario, só esta com ela por que seu pai arrumou esse acordo com os pais dela.

– Alice tenho...

– É Edward fuja mesmo, continue seguindo uma vida que foi determinada por outros, ainda dá tempo mano, deixe essa perua e arrume uma mulher que lhe ame e que você sinta o mesmo por ela, saiba que sempre dá tempo quando se tem a vontade.

Edward sorriu só essa pirralha para falar na cara dele tudo que ele já sabia só não queria admitir.

— Estou falando serio mano, gosto de você e quero sua felicidade, e sei que se amarrando a essa perua que é sua noiva não lhe fará um homem feliz. Afinal você não á ama.

— Que lhe disse que não amo minha noiva? — Ele perguntou escondendo o riso.

— Até parece que se precisa de muito para saber disso, basta olha para vocês, e no mais meu caro irmão, quem ama não traí.

— Alice!

— Estou mentido? Por acaso você não vive tendo casinhos?

— Eu...

— Sabe, o que você realmente precisa?

— Nem sei por que ainda estou discutindo isso com você, e sei que vou me arrepender de perguntar, mas vamos lá, o que seu irmão precisa?

— De uma mulher de verdade. Que desperte em você a vontade de viver realmente.

Mesmo sabendo que Alice estava totalmente certa, ele não iria dar o braço a torcer, justamente a uma pirralhinha, mesmo que ela fosse Alice.

– Alice já pensou qual carreira vai seguir? Você daria uma ótima psicóloga.

– Tudo bem, continue zombando de mim, mais eu sei e o mais importante você sabe que estou falando a verdade.

– Te amo bruxinha.

– Também te amo maninho.

E sem mais nada dizer a ligação foi encerrada.

Edward ficou pensando nas palavras de Alice, como essa bruxinha poderia captar tão bem as coisas, sim por que ele não amava a Kate, mais sentia que teria que honrar o compromisso firmado entre as famílias Masen e Denali.

Mas será que ele queria realmente isso? Será que iria valer a pena sacrificar sua felicidade por um compromisso firmado por seu pai? Pais esse que sempre foi ausente.

Anthony Masen e Eleazar Denali haviam firmado o compromisso ainda muito cedo, com seus filhos criança e ambos assumiram as responsabilidades que estava sobre seus ombros, no caso de Edward se tornava mais pesado esse compromisso já que seu pai havia morrido restando somente a Edward honrar a decisão tomada pelo velho Masen.

Ao Edward nunca foi dito como esse acordo entre as famílias havia sido firmado, sua única lembrança das poucas conversas que teve com seu pai foi do mesmo lhe informa que ele já estava noivo da jovem Denali, na época ficou envaidecido já que a mesma era cobiçada por muitos jovens, mais não demorou muito para ele descobri o poço de futilidades que era sua noiva.

E não custou a perceber que esse fardo seria pesado demais, até mesmo para ele.

Só lhe restava uma saída, conversar com seu pai de coração. Carlisle que sempre lhe deu conselhos sábios, que sempre esteve presente e que graça a ele Edward conheceu o verdadeiro amor de um pai.

Uma batida na porta o resgatou de seus devaneios, era Emmett.

– Posso entra Edward?

– Claro Emmett, diga-me como anda as negociações?

Depois do ocorrido com Isabella e o envolvimento de Jasper no caso, Edward achou prudente deixar as negociações das indústrias Swan nas mãos de Emmett McCarty, um amigo particular sem mencionar que tão bom advogado quanto Jasper.

– Como já esperávamos não se salva nada, o herdeiro das Ind. Swans acabou com tudo, e a empresa foi à falência, sem falar que tem varias ações de protestos movidas por antigos fornecedores e alguns dos funcionários.

– Não vale à pena?

– Pagar o que foi pedido, não. Não vale. – Emmett pegou alguns gráficos que mostrou ao Edward. – Você teria que fazer um grande investimento de imediato que ao meu entender, não vale a pena.

– E o que você sugere?

– O que nos interessa é o terreno correto?

– Sim.

– Me autorize a fazer uma contra proposta.

– E você acha que ele aceitaria?

– Bem, pelo levantamento que fiz Charlie Swan esta na miséria e deve muito dinheiro, já até ofereceu a empresa para sana a divida mais seus credores não aceitaram por que não há interesse da parte deles.

– Então o Swan aceitaria sua proposta?

– Acredito que sim, ele precisa de dinheiro no momento.

– Você já tem alguma coisa em mente?

– Na verdade estou tentando marca um encontro com ele, já liguei para o número que ele nos forneceu mais estava desligado.

– Continue tentando, mais não quero que meu nome apareça..

– Não se preocupe com isso estou fazendo tudo como você mandou.

– Quando você voltará?

– Estou voltando para lá amanhã.

Edward discou para sua secretaria chamando-a.

– Senhor Masen.

– Irina avise ao piloto que amanha estarei voltando para Washington.

– Mais alguma coisa senhor Masen?

– No momento não.

Irina se retirou, Edward e Emmett voltaram a resolver outras questões, meia hora depois Emmett se retirou deixando Edward mergulhado no trabalho, ele estava tão concentrado que não percebeu as horas voando, já passava das oito da noite quando sua noiva ligou querendo saber a que horas ele chegaria em casa.

– Kate tenho muito trabalho para concluir, assim que for possível estarei ai.

– Tudo bem amor, mais não demore e nem se canse muito, preparei uma surpresinha pra você.

– Até mais tarde.

– Edward... Não demore, ficarei acordada a sua espera..

– Assim que possível estarei ai.

Edward voltou ao seu trabalho, e de vez em quando chamava por Irina para lhe entregar os documentos que deveria ser arquivados, e voltava a se concentrar novamente, já estava tão cansado que permitiu sua cabeça tombar no encosto da cadeira e fechou os olhos, apreciando por alguns segundo o silencio que ele tanto gostava.

Quantas noites ficava ali trabalhando, enquanto todos estavam em suas casas se divertindo em família ou amigos, mas ele não, desde a morte de seu pai ele havia prometido a si mesmo que nunca deixaria o nome Masen ir a bancarrota e esse foi um dos motivos que o fez abdicar de tanta coisa em sua vida.

Família.

Ele só se sentia bem quando estava com seus tios que os amava como aos verdadeiros pais, pois foram eles que deram amor, carinho e atenção desde a morte de sua mãe e se tornando mais vividos ainda quando o velho Masen falecerá.

Família

Edward pretendia construir a sua, mas ele se esforçaria para ser diferente do velho Masen, ele daria ao filho tudo que lhe foi negado, pelo pai biológico, mais que lhe foi dado em ambulância pelos tios Carlisle e Esme Cullen. Amor!

– Edward?

Irina o chamou pela terceira vez em frente a sua mesa, sem obter resposta caminhou até sua cadeira se postando por trás e massageando os ombros tensos de Edward o despertando de seu topor momentâneo.

– Você ainda não comeu nada, pedi um lanche...

– Obrigado.

– Edward... Eu não posso ir com você nessa próxima...

– Não!

Ela continuou com a massagem e deslizou as mãos pelo peitoral másculo dele, deu a volta na cadeira e se sentou no colo.

– Faz tanto tempo que não ficamos juntos, estou com saudades de você.

– Irina...

– Vamos lá pra casa, deixe-me terminar essa massagem do jeito que você gosta.

Edward fechou os olhos sentindo as mãos dela, percorrer seu peitoral caminhando para seu membro que já estava pronto.

– Irina alguém pode entrar.

– Eu travei a porta.

Dizendo isso ela se agachou em frente a ele, e abriu o zíper, sem demora colocou seu pau inteiro na boca e chupou com força, como se quisesse engoli-lo.

– Continua chupando assim que vou gozar em sua boca, vadia.

E ela obedeceu. Sugando cada vez mais o membro grosso, e duro dele, o fazendo estremecer na cadeira, até que o clímax o atingiu fazendo ele se despejar em sua boca, ela engoliu tudo, ainda lambendo o pau dele deixando-o limpo.

Ela se levantou e se despiu na frente dele, revelando uma lingerie preta sexy, a qual ela logo se livrou ficando totalmente nua, foi até ele e o despiu se maravilhando com a visão do corpo perfeito dele.

Pegando uma camisinha em sua carteira ela o vestiu. Pois sabia que Edward jamais faria sexo sem a proteção. Após sua tarefa concluída, Irina sentou sobre ele como se fosse cavalgar-lo, deixando seus seios a mercê da boca dele e ele mordiscou, fazendo-a fechar os olhos e gemer.

– Rebola nesse pau, rebola.

E ela rebolou.

Edward segurou em seus quadris conduzindo o ritmo que desejava forte e rápido, ele já sentia seu pau sendo esmagado pelas paredes vaginas dela, e continuou socando até que gozou novamente.

*****

Na manha seguinte já a caminho de Washington Edward devaneava entre seus pensamentos quando foi chamado a realidade pelo toque de seu celular, e constatou que era sua noiva que ligava pela milésima vez, desta vez resolveu atender.

– Estou viajando quando retornar conversaremos.

– Onde você passou a noite Edward?

– Onde mais poderia ter passado a noite Kate? No escritório.

– Com aquela sua rameira? Eu não acredito nisso...

– Eu passei a noite trabalhando, pois ficarei ausente por um bom tempo.

– Como? O que quer dizer com isso?

– Estou com pendências a serem resolvidas Kate...

– EU NÃO QUERO SABER... – Ela gritou do outro lado que foi preciso Edward afastar o fone do ouvido. – EU ESTAVA A SUA ESPERA! – Ela desatou a chorar.

– Se acalme, mas tarde nos falamos.

– Edward Masen não ouse desligar esse telefone sem me dizer quando volta.

– Eu ainda não sei, assim que possível retorno.

– Edward... – Ela tentava falar, mais o choro atrapalhava, mas com força que ainda possuía, ela deixou a angustia de lado e conseguiu sussurrar – Eu vou pegar o primeiro vôo e vou para junto de você.

— Kate, eu vim para resolver assuntos urgentes e de suma importância, não terei tempo de lhe dá atenção.

Na verdade ele queria aproveita esse tempo longe para colocar as idéias em ordem, queria conversar com Carlisle, queria lhe explicar que não levaria esse estrupido compromisso firmado por seu pai adiante.

— Você não me ama mais?

— Kate esse não é o melhor momento.

— É isso não é? Você enjoou de mim?

— Kate meus pais estão com problemas e nesse momento eles precisam de mim.

— Isso não responde a minha pergunta. Mas tudo bem esperarei você retornar para conversarmos. Acho que farei uma viajem, preciso me distrair um pouco.

— Faça como você achar melhor. Adeus Kate.

E sem mais nada dizer encerrou a ligação desligando em seguida o celular.

Ele sentia uma necessidade urgente de está com seus pais, seu coração estava cada vez mais apertado, como se avisasse que algo estava para acontecer. Por esse motivo havia ligado para seus pais a procura de noticias, e mesmo eles informando que tudo estava da mesma forma, ele sentia que não... Sentia mesmo sem saber o porquê, que precisava está lá.

***
O vôo foi tranqüilo o que possibilitou Edward dormir um pouco. O trajeto percorrido do aeroporto até sua residência foi tranqüilo, àquela hora da noite o transito ajudava bastante.

Assim que chegou em sua casa, tomou um banho não queria jantar, por isso resolveu caminha um pouco, ele adorava caminhar, mas essa atividade havia ficado cada vez mais difícil devido aos inúmeros compromissos que ele tinha, por isso as caminhas que fazia pela manha havia ficado esquecida.

Mas ele estava em Washington e no momento não tinha nenhum compromisso inadiável, e a noite estava tão convidativa, por isso dispensou os seguranças que estava lhe acompanhando e se aventurou, primeiro daria uma volta no quarteirão e depois irai a casa de seus pais.

Edward estava ciente que eles não estariam em casa, pois Carlisle havia lhe avisado que teria um jantar de trabalho e que Esme e Alice iriam lhe acompanhar, mas assim que chagassem iriam a casa dele. Mas como estava já por perto resolvei ir até lá, ficaria sentado na varanda esperando por eles.

Ele caminhava aproveitando o silencio da noite para refletir, uma coisa ele já havia se decidido, custasse o que custasse ele poria fim ao seu noivado, tentaria conversar com a família Denali, quem sabe eles entendessem que seria melhor findar esse noivado agora, que condenar a filha a um casamento frustrado e já fadado ao fracasso.

Christos!

Edward se assuntou com o tombo que levou, estava tão perdido em suas divagações que não percebeu que havia esbarrado em alguém. De imediato sustento-a, pois seu corpo pequeno iria ao chão caso ele não lhe agarrasse.

Ela não parava de se debater, gritava e lutava de todas as formas para se soltar dele. Mas ele manteve-se firme sustentado-a.

– Sihh, se acalme garota. — Ele falou e ficou observando a menina que sustentava em sues braços.

Ela pareceu sair do transe que estava no momento que lhe escutou, pois parou de lutar e levantou seu rosto banhado em lagrimas e lhe fitou nos olhos. Edward sentiu-se preso aquele olhar e se permitiu estudá-los, e viu medo refletido neles, mas aos poucos eles foram se apagando até que a misteriosa desmaiou em seus braços.

Christos!

Atordoado ele a pegou nos braços e caminhou a passos largos até sua residência, ao avistar de longe que ele se aproximava com uma moça nos braços um dos seguranças se adiantou e tentou pega-la de seus braços, mas ele se recusou, deu ordens para que fosse chamado um medico urgentemente e sem pensar duas vezes a levou até seu quarto depositando-a em sua cama.

Enquanto esperava o medico ele observou com cuidado a estranha que estava inconsciente em sua cama, ela não aparentava, mas que uma menina, sua roupa estava rasgada, deixando a mostra parte de seus seios, ele se aproximou e com cuidado cobriu a parte de seu corpo, mas não sem antes ver a marca que estava lá. Alguém teria violentando aquele bebê? Seu sangue ferveu, se existia uma coisa que ele abominava era violência contra as mulheres.

Observando mas de perto ele pode notar um ferimento em seu lindo rosto, como se ela tivesse levado um tapa e seus lábios estavam inchados como se alguém tivesse mordido, sem dó e nem piedade.

Quem seria o canalha capaz de uma atrocidade dessas?

Seu sangue fervia e se ele pegasse esse canalha... Se ele conseguisse colocar as mãos nesse covarde... Dar-lhe-ia uma bela lição.

Seu segurança bateu na porta e quando recebeu a ordem de entrar avisou que o medico já estava a caminho.

Edward sabia que deveria descer e esperar na sala, mas ele não conseguia sair de perto dela, olhava para aquela menina ali a sua frente desacordada e toda arrebentada e sentia seu coração ser espremido. E uma raiva crescer em seu interior, pelo crápula que havia feito mal a ela.

Sem conseguir resistir, Edward tocou de leve em sua face, e o tremor que sentiu em seu corpo o assustou.

Theos! O que estava acontecendo com ele?

Mais uma batida na porta o fez sair do transe que estava envolto.

— Edward? — Era a voz de seu pai. — Edward?

— Aqui, pai.

Carlisle entrou no quarto e quando viu que Isabella estava desacordada na cama de seu filho o questionou?

— O que aconteceu a ela filho?

— Eu não sei, — Edward não conseguia tirar os olhos dela. — Eu a encontrei quando estava chegado a sua casa, ela estava muito assustada e voltava correndo quando esbarrou em mim, e logo em seguida desmaiou. O senhor a conhece?

— É Isabella.

— Isabella? A Isabella da Alice? — Edward perguntou atônito.

— Sim filho e a amiga de sua irmã. Deus se Alice e Esme a verem desses jeito.

— Ver o que papai?

Alice vinha entrando com Esme, mas estancou ao lado da mãe e depois correu para perto de sua amiga.

— O que fizeram com ela?

— Não sabemos seu irmão a encontrou assim.

— OMG! Será que foi o... — Esme levou à mão a boca. — Carlisle o que faremos?

— Mandei chamar um medico Carlisle, já que seu celular estava desligado.

— Tudo bem, mas acho que devemos ir a policia.

— Mas não seria melhor esperar Bella acordar? — Perguntou Esme.

O medico chegou ao quarto acompanhado por um dos seguranças. O Dr. Harry Clearwater era um amigo de Carlisle.
— Olá Carlisle, como vai?

— Não muito bem, como pode ver.

— Essa não é a mocinha que examinei uns dias desses em sua casa?

— E ela mesma, meu filho a encontrou desse jeito a trouxe para cá.

O medico examinou Isabella sobre a supervisão de Edward que não quis se afastar limpou os machucados dela e a medicou.

— Dei um sedativo, ela acordará agitada.

— Ela foi... — Edward procurou as palavras corretas. — Violada?

— Aparentemente não, mas os machucados indicam que tentaram, aconselho assim que ela despertar que a levem ao hospital para exames mais detalhados e depois vão a policia.

— Faremos isso. — Assegurou Edward.

O medico saiu acompanhado por Carlisle enquanto Esme e Alice vestia uma das camisas de Edward em Isabella.

Edward ficou em um canto sentado em uma poltrona perdido em seus pensamentos.

— Será que foi o pai dela? — Sussurrou Alice para Esme.

— Só vamos saber o que de fato aconteceu quando ela despertar.

Carlisle voltou ao quarto sentando-se junto a Edward.

— Nos conte o que aconteceu.

Edward fez um breve relato, e logo em seguida ligou para Jasper contando tudo que havia acontecido ficou aliviado em saber que o advogado já estava a caminho, pois teria uma audiência com o juiz da infância sobre o caso de Isabella.

— Eu não sabia...

— Consegui marcá-la depois que falei com você, mais só iria lhe informar depois dos resultados.

— Preciso de você para acompanhar Isabella até a delegacia.

— Você acha que foi o pai dela?

— Não sei, mas se não foi ele, foi a intermédio dele.

Depois de passar as notícias aos seus pais, os mesmo se despediram Alice ficou para poder esta perto da amiga, caso ela despertasse assustada de madrugada.

— Obrigada Alice, por ficar aqui essa noite.

— E onde mais eu ficaria? — Ela abraçou o irmão. — Belinha é minha amiga._ Edward enxugou as lágrimas de sua irmã. _Onde você vai dormir?

— Eu me arrumo em outro quarto. — Ele já estava saindo, mas voltou. — Alice qualquer coisa pode me chamar.

— Acho que ela só acordará amanha, mas se for diferente eu grito por você se precisar.

Ele foi para seu escritório e se serviu de uma dose dupla de seu uísque preferido. Não tinha vontade de dormir, e não tinha vontade de sair de perto de Isabella.

A imagem dela desacordada, invadiu sua mente, fazendo seu sangue se agitar, se colocasse as mãos em cima do filho da puta que ousou fazer algum mal a ela, não sobraria vestígios dele para conta estória.

Um sentimento estranho o impulsiona a proteger aquela garota... Ele não entendia o motivo e nem tão pouco queria entender, mas de uma coisa ele tinha certeza... Isabella seria sua prioridade, de hoje em diante e se dependesse dele, nada nem ninguém a machucaria novamente.



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